MULHERES QUE MARCARAM HISTÓRIA


Rachel de Queiroz (1910 - 2003)
Nascida numa família de intelectuais no dia 17 de novembro de 1910, em Fortaleza (CE), Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras, em 1977. Era prima do escritor José de Alencar e teve como tataravô Bárbara Pereira de Alencar, uma das líderes da revolta republicana deflagrada no Nordeste em 1817.

Maria Bonita
(1911 - 1938)
Um dia do ano de 1930, passando por Jeremoabo, na Bahia, Lampião deparou-se com Maria Déia, uma jovem de 19 anos, de cabelos e olhos escuros e dentes tão brancos que chegavam a brilhar. Com o consentimento da mãe, que não gostava do marido da filha � Maria já era casada �, ele a levou para o sertão. Admirado com a beleza dela, passou a chamá-la de Maria Bonita. Formaram o casal mais unido e temido do sertão. Reza a lenda que o cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, tinha um harém de 17 moças, como uma espécie de califa do sertão. Mas a verdade é que só Maria Bonita teve o coração do temido Rei do Cangaço, um homem que matava e roubava pelos confins do Nordeste nos anos 20 e 30. Ela morreu cedo, mas viveu o suficiente para tornar-se um dos mais célebres personagens da História do Brasil. Sua rotina incluía tarefas como pegar em armas e fugir da polícia. A história conta que só ela era capaz de domar a crueldade do Rei do Cangaço. Ficaram juntos até o fim e morreram numa emboscada armada pela polícia, em 1938.

Se estivesse viva, Carmen Miranda teria completado 100 anos em fevereiro. O sucesso da Pequena Notável fora do Brasil foi tanto que ela chegou a ser a artista mais bem paga de Hollywood na década de 40, deixando sua marca na calçada da fama (09.02.1909 a 05.08.1955)


Símbolo sexual e estrela maior de Hollywood, Marilyn Monroe foi encontrada morta aos 36 anos, vítima de overdose – e até hoje paira o mistério: a atriz cometeu suicídio ou foi vítima de assassinato? Abandonada pela mãe, Marilyn foi criada em orfanatos, fez 33 filmes e foi casada três vezes (01.06.1926 a 05.08.1962).

Grace Kelly ganhou o Oscar de melhor atriz em 1955 pelo filme “Amar é sofrer”, de George Seaton; tornou-se famosa mundialmente fazendo filmes de Alfred Hitchcock, e mais ainda quando se tornou princesa de Mônaco, casando-se em 1956 com o príncipe Rainier (12.11.1929 a 14.09.1982).


Considerada a maior cantora brasileira de todos os tempos, Elis Regina, a Pimentinha, como era conhecida, foi encontrada morta aos 36 anos em seu apartamento nos Jardins, São Paulo. Sua morte foi chorada por 25 mil fãs durante o velório no Teatro Bandeirantes, palco de seu maior sucesso com o show “Falso Brilhante" (17.03.1945 a 19.01.1982).

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